By Do R7
Nesta casa cercada ficava um dos seis cativeiros descobertos pela polícia, onde ficavam as ‘escravas sexuais’ no DF
Reprodução/TV Record Brasília
As mulheres capturadas pela quadrilha presa nesta sexta-feira (28) por tráfico de pessoas para um esquema de prostituição no Distrito Federal eram forçadas pelos suspeitos a consumir drogas, segundo as investigações da 21ª Delegacia da Polícia Civil (Taguatinga).
De acordo com o delegado Alexandre Dias Nogueira, as vítimas, que tinham entre 18 e 25 anos, usavam principalmente crack, entre outras drogas. Elas eram mantidas em cativeiros na região da Areal (DF), e só podiam sair para atender clientes como escravas sexuais em Taguatinga Sul.
— Eles viciaram as pessoas para que elas ficassem. Essas mulheres eram captadas dos estados de origem e trazidas para o DF como se fossem trabalhar em qualquer outro emprego, mas na verdade, assim que elas chegavam aqui eram colocadas em cárcere. Elas eram vigiadas, e só saíam para fazer os programas que eles organizavam para elas.
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A polícia localizou três vítimas da quadrilha. Elas já estão sob proteção da justiça. Um homem e outras duas mulheres que chegaram ontem em Taguatinga e seriam explorados também foram encontrados. Segundo Nogueira, eles estavam em uma das seis casas onde a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão nesta manhã.
— Foram apreendidas roupas de outras pessoas, possivelmente outras vítimas, além de um caderno de anotações com tudo que eles ganhavam por mês.
A associação criminosa age no Distrito Federal desde 2012, e forçava as mulheres a trabalhar durante 17 horas por dia. Mais mandados de prisão ainda serão cumpridos no DF e em outros estados.
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Via:: R7
Mulheres escravizadas para prostituição no DF eram obrigadas a consumir crack e outras drogas
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