sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Vídeos de idosa do DF com Alzheimer fazem sucesso na internet

By Do R7






Neto divide os cuidados da avó com a mãe
Reprodução/ TV Record



O estudante Benedito Abraão Sales, morador do Distrito Federal, transformou a avó, de 83 anos, em uma estrela das redes sociais. Há oito anos a família de dona Adelita descobriu que ela tem Mal de Alzheimer, doença neuro-degenerativa, que provoca perda de algumas funções mentais. Bem humorada, ela é a protagonista de vídeos produzidos pelo neto. Um deles, postado no Facebook, tem mais de 40 mil visualizações.



Na gravação, a mulher declara seu amor pelo neto. O jovem pergunta à idosa se ela o ama e, imediatamente, ela responde.



— Amo, você é meu neto.



E ele segue. – A senhora acha que eu sou mais bonito?



— Não, não é feio, não.



O jovem diz que o principal objetivo de postar as imagens da avó é conscientizar as pessoas em relação ao Alzheimer.



— A gente tem feito para compartilhar com as pessoas a questão do Alzheimer e mostrar como a gente pode cuidar e melhorar a vida das pessoas que têm Alzheimer através de conversas, através de vídeos e não só de medicamentos.



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Dona Adelita era professora e, há oito anos, a família descobriu que ela sofria de Alzheimer depois que passou a apresentar sintomas como falhas frequentes de memória, sono de dia e insônia à noite. Hiperativa, a idosa anda bem vestida, com adereços e sempre arrumando os cabelos, mas, se o neto a chama de vaidosa, ela fica irritada.



— Vaidosa, não. Caprichosa.



Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal mostram que 10% da população local sofrem da doença de Alzheimer. A maior incidência é entre os idosos de 65 anos e 71 anos. A doença não tem cura, mas tem tratamento. O médico geriatra, Marcelo de Favori, explica que alguns hábitos podem ajudar a melhorar a qualidade de vida da pessoa.



— Se não há uma cura, há uma melhora do sintomas, uma melhora da qualidade de vida e, muitas vezes, se a gente considerar que uma pessoa em idade avançada pode ter a doença estabilizada durante uns dois ou três anos, por mais que a melhora não seja muito grande, isso pode representar muito do ponto de vista da qualidade de vida.



Assista o vídeo:



Via:: R7



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