sábado, 8 de agosto de 2015

Coleta alternada de lixo rende economia de 17% ao SLU

Coleta alternada de lixo rende economia de 17% ao SLU



Modelo de recolhimento de resíduos a cada dois dias, em vez de diário, precisa do envolvimento da população




coleta alternada lixo agencia brasiliaTendência em todo o mundo, a coleta alternada de resíduos sólidos é feita em 12 regiões administrativas, com o lixo recolhido a cada dois dias — segunda, quarta e sexta ou terça, quinta e sábado.


O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) estima em 17% a economia com a diminuição da frequência em relação à retirada diária (de segunda a sexta-feira). O envolvimento da população, ressalta a autarquia, é fundamental para o sucesso da metodologia.


“Quando a coleta é diária, além de mais cara, as pessoas se interessam menos em compreender o processo, o que desfavorece a educação ambiental”, comenta a diretora-geral do SLU, Kátia Campos.


Ela explica que a redução da frequência não se reflete em um corte da mesma proporção (50%) nos custos porque, entre outros fatores, os caminhões enchem mais rápido e precisam descarregar mais vezes. Ainda assim, a economia gira em torno de 17%.


Ampliação do sistema
O próximo edital para contratação de empresas de coleta convencional, que deve ser lançado até o fim do ano pelo SLU, levará o modelo alternado para todas as 31 regiões administrativas de Brasília, apenas em áreas residenciais. O comércio, as zonas mistas e de grande fluxo de pedestres terão o lixo retirado diariamente, como já ocorre.


A coleta convencional recolhe material orgânico, como restos de alimento, e rejeitos (itens não aproveitáveis, como papel higiênico e fraldas). Já a seletiva, que retira os resíduos recicláveis, segue um calendário diferenciado.


Com exceção de Águas Claras, onde os caminhões passam diariamente, o lixo seco é recolhido de uma a três vezes por semana em todo o DF. Cinco regiões administrativas estão com o serviço suspenso, devido ao alto índice de material inadequado para reciclagem: Itapoã, São Sebastião, Paranoá, Planaltina e Fercal. O SLU estuda um novo modelo para essas áreas.


Envolvimento
“As pessoas precisam primeiro ser informadas ou dificilmente mudarão algum comportamento”, reconhece a gerente de Gestão Ambiental do SLU, Maria Fernanda Barbosa.


Os dias e os horários da coleta convencional e da seletiva em cada área do DF estão acessíveis no site da autarquia e devem ser consultados não só pelos moradores como por síndicos e administradores de condomínios e centros comerciais.


Deixar de separar os materiais secos dos orgânicos e dos rejeitos, assim como colocar o lixo na rua nos dias errados — em que não há previsão de recolhimento daquele tipo de material — dificulta e encarece os processos de coleta seletiva e de reciclagem. Esses serviços integram uma logística de tratamento dos resíduos sólidos que tem por objetivo aproveitar o máximo possível do lixo.


Em meados de 2016, quando o Aterro Sanitário Oeste começar a funcionar, ele será o destino final dos rejeitos. Quanto maior a eficiência da separação do lixo, da produção de compostos orgânicos e da reciclagem, menor o impacto para a estrutura, o que prolonga a vida do aterro, previsto para operar durante 13 anos.


Maria Fernanda explica que o SLU prepara um programa de educação ambiental sobre o tema em parceria com outros órgãos do governo. Ela reforça a importância de a população ajudar a fiscalizar se os caminhões passam nos dias e nos horários corretos.


As reclamações podem ser encaminhadas por telefone para a Ouvidoria do SLU (3213-0153) ou para a Ouvidoria-Geral do governo de Brasília (162).


Veja a galeria de fotos:



Via:: df.gov.br



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