By Do R7
Na época em que sumiu, o jovem tinha 19 anos e, até agora, a família segue com poucas notícias
Reprodução/Facebook
Os pais do brasiliense Artur Paschoali, que desapareceu há mais de dois anos no Peru, afirmam que conseguiram novas pistas sobre o caso. Eles dizem ter encontrado sangue que pode ser do garoto dentro de um casebre que fica em um terreno perto do local onde o jovem desapareceu. Na época em que sumiu, Artur tinha 19 anos e, até agora, a família segue com poucas notícias.
O casal foi até o Peru várias vezes para fazer trabalho de investigação policial com esperança de encontrar o filho. Mas, até hoje, tinham encontrado apenas uma camisa e ficaram sabendo que ele trabalhou em um restaurante da região.
Agora, eles conseguiram que a polícia fosse até o local onde as manchas de sangue foram encontradas para fazer um teste e descobrir se o filho passou por ali. Contudo, o exame de DNA, que vai comprovar se o sangue é ou não de Artur, só ficará pronto daqui três meses.
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O irmão mais velho de Artur, Felipe Paschoali, disse em contato com o R7 DF que a casa onde as marcas de sangue foram encontradas pertencem ao ex-patrão do jovem desaparecido. A família desconfia que ele tenha feita “alguma maldade” com o rapaz.
— As marcas de sangue foram formadas na porta e no chão, mostrando um possível arrastamento de alguém. Desconfiamos que algo de ruim tenha sido feita para ele [Artur] dentro desta casa, pelo Uriel, seu ex-chefe.
Depois do uso do luminol, substância que descobre manchas de sangue mesmo depois que o local é limpo, o ex-chefe foi interrogado pelas autoridades locais. Contudo, a família não teve acesso ao que ele falou.
Felipe diz que não é possível precisar o tamanho da mancha de sangue encontrada na casa do ex-chefe de Artur, mas garante que era bastante grande, possivelmente com mais de um metro, o que leva a família a temer pelo pior.
— São várias possibilidades [para explicar o paradeiro do Artur]. A mais forte é que o Uriel tenha feito algo ruim. Outra é que ele tenha sido vendidos e escravizado pelo narcotráfico ou assaltado. Mas a primeira agora é mais forte.
A família diz que fez praticamente todo o trabalho e acusa as autoridades locais de não investigar o caso. Eles relatam ainda que tiveram muita dificuldade em conseguir o teste de luminol na casa onde o sangue foi encontrado. Agora, a pressão é para que o fiscal responsável pelo caso no Peru solicite o teste de DNA para descobrir se o material colhido é de Artur.
O jovem cursava artes cênicas na UnB (Universidade de Brasília), mas decidiu suspender os estudos para fazer uma viagem de seis meses a fim de conhecer alguns países da América Latina, mas nunca mais voltou para Brasília.
Assista o vídeo:
Via:: R7
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