terça-feira, 26 de maio de 2015

Após derrota na Justiça, Governo do DF informa que vai reajustar salários de servidores públicos

By Do R7






Chefe da Casa Civil diz que vai tomar outras medidas para aumentar arrecadação, mas detalhou os próximos passos
Reprodução/TV Record



O Secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Distrito Federal, Hélio Doyle, afirmou, após decisão do Tribunal de Justiça, que o governo vai continuar cumprindo com os reajustes salariais dos servidores públicos. Na noite desta terça-feira (26), a corte local rejeitou, por unanimidade, a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) que pedia a suspensão das leis que preveem os aumentos nos vencimentos de 33 categorias.



Por unanimidade, os 17 desembargadores do Conselho Especial do Tribunal de Justiça determinou que a ADI não é a melhor maneira de questionar as leis, aprovadas em 2013, durante o governo de Agnelo Queiroz. A corte não chegou a debater o mérito da questão, que é a falta de previsão orçamentária para arcar com os valores. Hélio Doyle afirma que, para cumprir com a decisão, o governo terá que aumentar receitas e cortar gastos.



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— Será preciso aumentar a receita para pagar as folhas [de pessoal] até o fim do ano, além de reduzir as despesas de custeio, afirma Doyle.



Segundo o governo, o déficit atual na folha de pagamento é de R$ 2 milhões. Com os valores adicionais dos reajustes, o impacto este ano será de R$ 855 milhões e de R$ 1,86 bilhões em 2016. Para aumentar as receitas, o governo enviou à Câmara Legislativa do Distrito Federal um pacote de projetos que prevê, entre outras medidas, aumento de impostos.



Entenda a polêmica dos reajustes salariais



Em 2013, o então governador Agnelo Queiroz (PT) sancionou leis que concedem reajustes salariais a 33 categorias. Dois anos após a vigência da legislação, o Ministério Público do Distrito Federal entrou com ação na Justiça pedindo a suspensão das leis por entender que a gestão anterior não fez previsões orçamentárias para arcar com os gastos.



A ação do Ministério Público, iniciada em fevereiro deste ano, foi simultânea ao levantamento do governo Rodrigo Rollemberg (PSB) sobre o rombo financeiro deixado pela gestão anterior. Segundo cálculos da atual equipe econômica, o déficit orçamentário total era de mais de R$ 6 bilhões em fevereiro.


Via:: R7



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