segunda-feira, 25 de maio de 2015

Núcleo da Infância e Juventude do DF move cerca de 20 ações de adoção por mês

By Do R7






A pedagoga, Crislei de Morais, 41, fez uma visita a um abrigo e sentiu a necessidade de adotar uma criança
Divulgação/Defensoria Pública do DF



A Defensoria Pública do Distrito Federal comemora nesta segunda-feira (25) o Dia Nacional da Adoção. O órgão aproveitou a data para divulgar o núcleo que tem para tratar especificamente de casos de adoção. São, ao todo, cerca de 20 ações por mês movidas pelo Núcleo da Infância e Juventude.



A pedagoga, Crislei de Morais, 41, tomou esta atitude quando fez uma visita a um abrigo e sentiu a necessidade de adotar uma criança.



— Quando eu cheguei lá, olhei para a Ana Beatriz e pensei: que menina linda!.



Na época, em 2011, Crislei era estagiária de Direito no Núcleo de Sobradinho da Defensoria. Ela conta que, mesmo atuando no órgão, não sabia como funcionava o processo de adoção. Foi então quando procurou o Núcleo da Infância e Juventude para prosseguir com esse desejo que tinha de ser mãe.



— Fui até o núcleo e me informei, conversei com o defensor e fizemos o perfil da criança. Logo em seguida, recebi uma ligação falando que havia uma criança negra e deficiente: era a Ana Beatriz! Não pensei duas vezes e disse que queria adotá-la.



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Segundo ela, hoje o processo de adoção só demora porque as pessoas insistem no “perfil perfeito” de criança. Para a pedagoga, um filho não deve ser escolhido, mas aceito.



— Filho não é assim, você não escolhe. Apesar de ter a pele clara, eu não poderia afirmar como o meu filho iria nascer mesmo se eu o gerasse. Não sabia como minha filha seria, mas ela veio e quem vê, diz que somos muito parecidas. Me sinto mãe, não tem como explicar. Ela sabe que é filha do coração, mas ela também sempre fala: nasci da sua barriga e pronto! — se emociona a mãe.



Ana Beatriz de Morais, de 4 anos, teve hemiplegia e tem sequelas de toxoplasmose. Aos sete meses de vida, ela não sentava e não rolava. Apesar das dificuldades que teve quando nasceu, com os estímulos e cuidados da família, Ana Beatriz atualmente é uma criança normal.



— Nós fazemos tudo juntas, judô, karatê. Hoje me sinto totalmente realizada. Se tivesse saído de dentro de mim, talvez não parecesse tanto comigo.



O processo de adoção é o mecanismo legal de se alcançar a convivência afetiva com uma criança. O defensor público e coordenador do Núcleo da Infância e Juventude da Defensoria, Sérgio Domingos, explica como funciona o processo de adoção.



— Este mecanismo pode ocorrer observando o caminho de inscrição de adoção, regra ou dentro de exceções, por exemplo. Quando o pedido é formulado por parentes da criança ou naquelas hipóteses em que já existe um tempo considerável de convivência fática é que se busca a regularização da adoção.



Qualquer pessoa pode adotar, desde que seja maior de 21 anos e capaz, atendendo aos requisitos legais. Dentre eles, a capacidade física e mental, não condenação criminal, especialmente em crimes contra a vida e de costumes. O Núcleo da Infância e Juventude fica na SGAN, quadra 909, blocos D/E, Asa Norte. Telefones: 2196-4500/2196-4504/2196-4501.


Via:: R7



Núcleo da Infância e Juventude do DF move cerca de 20 ações de adoção por mês

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