By Do R7
Servidores públicos vão se concentrar em frente ao Palácio do Buriti na noite desta segunda-feira e na tarde desta terça-feira
Brito/GDF/Divulgação
Os usuários dos serviços públicos do Distrito Federal podem enfrentar dificuldades no atendimento em postos de saúde, hospitais, postos do Detran, escolas e outros setores nesta terça-feira (25). Integrantes de pelo menos 33 categorias prometem paralisação nos atendimentos para acompanhar o julgamento da ação que pode suspender os reajustes salariais previstos para este ano. Na noite desta segunda-feira, sindicatos e associações de classe realizam uma vigília em frente ao Palácio do Buriti, a partir das 18h.
Em 2013, o então governador Agnelo Queiroz (PT) sancionou leis que concedem reajustes a cerca de 150 mil trabalhadores. O Ministério Público, no entanto, entrou na Justiça com uma Ação de Inconstitucionalidade pedindo a suspensão das leis que concedem os aumentos por entender que a gestão anterior não fez previsões orçamentárias para arcar com os gastos.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal marcou o julgamento da Ação de Inconstitucionalidade para 14h desta terça-feira (26). Os funcionários públicos prometem acompanhar a sessão em frente ao Palácio do Buriti a partir de 13h. A mobilização deve reunir integrantes de 19 sindicatos, 17 associações de classe e 30 mil servidores públicos do DF, segundo estimativas do Sindicato dos Médicos. A entidade reitera que, no setor da saúde, somente serviços de emergência, Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e UPA’s vão funcionar normalmente. As consultas e cirurgias eletivas serão canceladas.
O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Distrito Federal, Rodrigo Britto, afirma que o movimento vai comprometer o orçamento das famílias dos servidores públicos e acordos de carreiras de anos anteriores.
— É essencial que todos os servidores e todas as servidoras do GDF participem da mobilização contra a ADI pró-Rollemberg. A ADI pode suspender as reestruturações de carreiras dos servidores, descumprindo acordos firmados após longas e árduas campanhas salariais, inclusive com greves. Caso aprovada, a ADI desestruturará o planejamento orçamentário de mais de cem mil famílias.
Via:: R7
Por reajustes salariais, funcionalismo público do DF realiza vigília e promete paralisação de serviços
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