sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

6 mil pessoas celebram a chegada do novo ano no Museu da República

6 mil pessoas celebram a chegada do novo ano no Museu da República



Festa popular começou antes das 20 horas e terminou à 1h10, com apresentação da cantora Baby do Brasil. Fogos de artifício encantaram a multidão aglomerada no local




A chegada de 2016 no Complexo Cultural da República reuniu público estimado em 6 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar. A festa teve início às 19h45, com o show do grupo Pé de Cerrado. Pelo palco, montado próximo ao Museu da República, passaram artistas como a dupla Karen e Pâmela Viola, que tocaram música caipira e participaram pela primeira vez da festa gratuita de fim de ano.


“No início, o pessoal estava bem acanhado, mas depois interagiu com a gente e aproximou do palco”, disse Karen após o show. “Cantamos muitos clássicos e as pessoas acabaram cantando com a gente, foi muito legal”, resumiu. Na sequência, apresentaram-se os percussionistas do grupo Patubatê e a banda Passo Largo.


A cantora Baby do Brasil foi a última a entrar no palco e também a responsável pela contagem regressiva à meia-noite. A queima de fogos durou 5 minutos e ocorreu no gramado da Esplanada dos Ministérios.


O show da ex-integrante do grupo Novos Baianos terminou por volta da 1h10 do primeiro dia do novo ano. Ela apresentou, ao lado do filho Pedro Baby, sucessos como Menino do Rio, Telúrica e Planeta Vênus.


O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, esteve presente com a esposa, Márcia Rollemberg, e comentou: “É um réveillon coerente com o que nós tivemos e que gera uma esperança muito grande de que nós vamos ter, e eu tenho convicção disso, um 2016 melhor para todos os brasilienses”.


O chefe do Executivo, que acompanhou a contagem regressiva, reforçou a importância da valorização de bandas locais, tema também destacado pelo secretário de Cultura, Guilherme Reis: “Brasília hoje tem uma produção musical maravilhosa, e é importante que as pessoas conheçam, passem a valorizar e a ter orgulho disso”.


Público diverso
Morador de Sobradinho, o supervisor de vendas Celso Adriane de Oliveira, 44 anos, aprovou o que viu: “Estou achando muito legal, uma festa muito segura, bacana e organizada”. Apesar de morar há mais de 20 anos na capital federal, essa foi a primeira vez que ele participou dos shows, ao lado do primo que chegou de Minas com a namorada para passar o ano-novo em Brasília. “Está sendo muito legal. Acho que o ambiente colabora, é um local muito bonito”, analisou o engenheiro Roberto Guilherme Souza Oliveira, 29 anos.


Já o casal de empresários Maria Rosilda da Silva, 42 anos, e José Carlos Marinho, 47 anos, veio de Recife para celebrar a entrada de 2016 com familiares em Brasília. Rosilda estava no DF pela primeira vez e gostou bastante da comemoração: “Pretendo amanhecer aqui até terminar o evento”, disse, animada.


Custo
A programação de fim de ano foi divulgada em dezembro e teve atrações na época natalina e na virada do ano. O público esperou a chegada de 2016 em dois endereços tradicionais: o Museu Nacional da República e a Praça dos Orixás, conhecida como Prainha.


No esforço de garantir as festividades, o governo de Brasília reduziu em quase 75% o valor gasto com o Natal e o réveillon em relação ao ano passado — quando o custo foi de cerca de R$ 2,59 milhões. O total em 2015 ficou em R$ 699.875, dos quais R$ 498.775 com estrutura, R$ 75,1 mil com fogos de artifício e R$ 126 mil com o cachê dos músicos. As cantoras Rita Benneditto — que se apresentou na Prainha — e Baby do Brasil tiveram patrocínio de empresários.


Balanço
De acordo com a Polícia Militar, representada por 60 homens no local, não houve ocorrências durante a comemoração. Registros de acidentes de trânsito, casos atendidos pelo Corpo de Bombeiros e quantidade de lixo recolhido tanto no Museu da República quanto na Prainha serão divulgados posteriormente.


O trânsito na região, segundo a PM, foi liberado aos poucos no fim da festa. O fluxo de veículos estava interditado desde as 17 horas de quinta-feira (31) no Eixo Monumental, entre a Catedral de Brasília e a Rodoviária do Plano Piloto (via S1), assim como nas vias de ligação entre a L2 Sul e a L2 Norte.


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Via:: df.gov.br



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