sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Denúncia: remédio que provoca aborto pode ser comprado com facilidade no DF

By Do R7






Remédio abortivo é vendido nas redes sociais
Reprodução/TV Record Brasília



Mesmo sendo uma prática ilegal no país, a Pesquisa Nacional de Aborto mostrou que uma de cada cinco mulheres de até 40 anos, já abortaram pelo menos uma vez na vida. O estudo também revelou que somente em 2014, sete milhões de mulheres abortaram no Brasil.



As práticas são realizadas em clínicas clandestinas ou com uso de medicamento abortivo. Apesar da venda deste tipo de remédio ser proibida no Brasil, eles são encontrados com facilidade no mercado negro.



No Distrito Federal, o Cytotec, medicamento para o tratamento de úlcera que tem efeito abortivo, é anunciado sem constrangimento nas redes sociais. Thiago Rauber, gerente de fiscalização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), explica que a comercialização de produtos sem registro e sem origem conhecida , representa infração sanitária e crime previsto no Código Penal Brasileiro. As penas administrativas contemplam desde a interdição do produto e fechamento do estabelecimento à aplicação de multa que varia de R$ 2 mil a R$ 1, 5 milhão. As penas judiciais podem variar de 10 a 15 anos de reclusão.



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A ginecologista, Dalva de Oliveira, alerta para os riscos do uso destes medicamentos.



— Com essa substância que estamos mencionando, se ela tomar e não tiver nenhum sintoma, ela pode ter o aborto completo que não tem consequências graves. Um aborto incompleto, que causa muito sangramento e ela deve ir ao hospital e pode sangrar e não abortar. Neste último caso, em grande porcentagem, a criança tem chance de nascer com má formação, principalmente da calota craniana.



Segundo ela, os procedimentos realizados em clínicas clandestinas, podem ser, inclusive, mais onerosos para a mulher, já que em sua grande maioria não são realizados em ambientes adequados e por profissionais médicos.



Para a socióloga que participou do estudo, conta que o estudo procurou esclarecer questões obscuras depois de um levantamento de 20 anos pesquisa. Ela conversou com pessoas que vivem na área urbana de 26 estados e o Distrito Federal e para ela o aborto é uma questão de saúde pública.




Via:: R7



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