Cartão de crédito continua sendo o maior vilão dos endividados
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O número de famílias endividadas no Distrito Federal passou de 608.570 em novembro para 599.096 em janeiro (diminuição de 9,4 mil). O percentual de famílias com algum tipo de dívida na capital do País foi de 80,9%, índice menor do que o registrado em dezembro de 2014 (82,2%). É o que mostra a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), divulgada pela Fecomércio-DF (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF). O estudo mostra também uma queda no número de caloteiros. O universo das famílias com contas em atraso passou de 72.775 para 59.866.
Na avaliação do presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, o Brasil, como um todo, ficou de ponta cabeça nos últimos anos, com crescimento muito baixo e os contribuintes apreensivos diante da possibilidade de aumento de tributos. Dessa forma, os brasilienses estão tentando controlar as finanças para não ficarem no vermelho nos próximos meses.
— Em meio ao aumento generalizado da inflação, das taxas de juros e dos impostos, o brasiliense está quitando as dívidas e tentando evitar gastos desnecessários.
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Em janeiro de 2015, assim como em meses anteriores, o grande instrumento gerador de dívida continuou sendo o cartão de crédito. Do total dos endividados, 90,2% se declararam comprometidos nessa modalidade. Dentre as famílias com contas em atraso, 62% disseram ter condições de quitar suas dívidas totalmente e 34,6% afirmaram ter condições de quitar o montante parcialmente. Do universo de endividados, apenas 3,4% dos brasilienses disseram não ter condições de quitar as contas.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor foi realizada com uma amostra de 600 famílias. O estudo serve para orientar os empresários dos setores de comércio, serviços e turismo que utilizam o crédito como ferramenta estratégica para o incremento das vendas, uma vez que permite o acompanhamento do perfil de endividamento do consumidor e sua percepção em relação à capacidade de pagamento.
Via:: R7
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