quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

GDF faz festa de Ano Novo de 1,6 milhão em meio a crise administrativa

By Do R7






MC Gui é uma das atrações da festa de Reveillon
Montagem/Divulgação



Em meio a uma crise administrativa, com pagamentos a empresas prestadoras de serviços atrasados desde agosto e dívida de R$ 115 milhões com servidores públicos, o GDF (Governo do Distrito Federal) realiza festa de Ano Novo com custo de R$ 1,6 milhão. Serão dez minutos de queima de fogos e nove atrações musicais em um palco montado na área central da Esplanada dos Ministérios.



Na Prainha, festa dedicada a celebração de religiões afro brasileiras, o custo será de R$ 92. 636. Inicialmente, o valor das festas passariam de R$ 2 milhões, mas intervenções judicias e recomendações do Ministério Público forçaram o corte de gastos



Em novembro, a Secretaria de Cultura do DF chegou a anunciar o cancelamento do evento para economizar dinheiro do DF que, segundo a equipe de transição do governador eleito Rodrigo Rollemberg, deixa um rombo de R$ 3,8 bilhões nas contas públicas.



O governo Agnelo Queiroz chega ao fim com dívida bilionária e com uma situação alarmante para os trabalhadores terceirizados e servidores públicos. Cerca de 31 mil prestadores de serviços estão sem receber salários de dezembro, 13º salário e auxílio alimentação. 70% dos funcionários estão em greve porque o governo não repassou às empresas que os contratou os pagamentos firmados em contratos. Em alguns casos, faturas de agosto ainda estão abertas.



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Para efetuar os pagamentos, o governador assinou um decreto no dia 24 de dezembro para remanejamento de R$ 1 bilhão entre secretarias. Segundo o GDF, recursos de obras e serviços que não podem mais ser executados este ano serão destinados para os pagamentos.



Apesar da promessa, o SINDESP/DF (Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistema de Segurança Eletrônica, Cursos de formação e Transporte de Valores no Distrito Federal as empresas e, consequentemente, os funcionários entram o ano sem os valores devidos. Os salários de janeiro também estão comprometidos, segundo o presidente da entidade, Irenaldo Pereira Lima.



— Não sabemos como fazer para pagarmos a conta no quinto dia útil de janeiro.



Os servidores do Distrito Federal também enfrentaram dificuldades para receber salários e 13º em dezembro. Funcionários da educação e da saúde receberam os vencimentos atrasados e parte deles ainda tem benefícios pendentes. O governo prometeu depósito nas contas na noite desta terça-feira (30), mas até o fechamento desta reportagem a Secretaria de Administração Pública não informou se os pagamentos foram efetuados.


Via:: R7



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