quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Posse de reeleição de Dilma deve ter festa e manifestações. Veja o trajeto que a presidente vai percorrer

By Bruno Lima, do R7, em Brasília







Dilma no Rolls-royce na posse do primeiro mandato
Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr



Nesta quinta-feira,1º de janeiro de 2015, a presidente da República reeleita, Dilma Rousseff, tomará posse do segundo mandato. Apesar de continuar no poder, a cerimônia seguirá o mesmo rito da posse em 2011, com desfile em carro aberto, subida na rampa do Palácio do Planalto e o tradicional discurso à nação no parlatório. No entanto, desta vez, a festa programada pelo PT pode acabar em confusão.



Diversas páginas em redes sociais já convocam manifestações para a cerimônia na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Em um dos grupos, mais de 6.000 pessoas confirmaram presença no dia da posse.



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Em outra página, os usuários são convidados a agir como o PT na época em que era oposição. Um texto publicado no evento diz que “a oposição que a militância do PT fez em toda sua história foi muito importante para a vitória do Lula em outras eleições e da Dilma nesta eleição. Eu proponho o mesmo. De hoje em diante, vamos fazer a oposição que eles sempre fizeram. Uma oposição constante, começando agora até quando for necessário!”.



Em meio aos protocolos de segurança, as forças policiais se preparam para possíveis conflitos entre militantes de partidos políticos e grupos contrários à presidente Dilma Rousseff. No total, a segurança será feita por 4.000 agentes das Forças Armadas, das polícias Federal, Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e do Departamento de Trânsito do Distrito Federal. Apesar de não revelar o efetivo empregado para a data, a PM (Polícia Militar) do Distrito Federal afirma que serão utilizadas tropas especializadas como o Bope, o BPChoque e a Cavalaria para garantir a segurança do evento.



De acordo com o chefe do Estado Maior do Comando Militar do Planalto, coronel Carlos Henrique Guedes, inicialmente 2.500 homens do Exército Brasileiro participarão do esquema de segurança. No entanto, outros 2.500 militares estarão de prontidão caso seja preciso reforços.



Responsável pela Operação Posse, o militar garante que o Exército trabalhará com o padrão máximo de segurança, mas admite a possibilidade de conflitos durante a posse.



— Isso é perfeitamente possível. A gente tem raciocinado com todo tipo de cenário. Mas é uma festa da democracia, independente de quem ganhou. A nossa questão toda é mostrar que nós, como instituição, temos que acreditar no nosso País, que é um pais sério, é um pais que respeita uma autoridade que vai ser empossada.



O coronel alerta que manifestações não serão coibidas desde que sejam pacíficas.



— O nosso padrão de segurança não muda. Ele vai atingir o limite da segurança máxima. A manifestação política descoordenadamente é legítima. Ela não agredindo nenhuma autoridade e não destruindo o patrimônio público, é legítima. Mas os movimentos que por ventura vierem conturbar a ordem terão o tratamento da lei.



Por outro lado, o PT já traçou uma estratégia para combater os ataques da oposição. Diante das recentes manifestações pedindo o impeachment de Dilma e do escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras, a legenda pretende usar a ocasião para demonstrar a força política do partido.



No último dia 10, a tática ficou bem clara durante os discursos no 5º Congresso do PT, em Brasília. Dirigentes e grandes nomes do partido, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fizeram questão de conclamar os militantes a tomar as ruas de Brasília na festa da posse, vestidos de vermelho, para rebater todas as críticas que estão sendo feitas à sigla.



Via:: R7



Posse de reeleição de Dilma deve ter festa e manifestações. Veja o trajeto que a presidente vai percorrer

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