By Do R7
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Reprodução/TV Record Brasília
O professor do curso de Química da Universidade Católica de Brasília, Sérgio Macêdo Soares, explica que a explosão que aconteceu em um veículo na Asa Norte, no Sábado (24), após a motorista utilizar um desodorante do tipo aerossol foi provocada por gás GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), altamente inflamável.
O gás é utilizado em tubos de produtos aerossol para expulsar o conteúdo para fora. Ao acionar o dispositivo do frasco, parte do gás é expelida. A motorista do veículo, de 39 anos, afirmou ao Corpo de Bombeiros que a explosão ocorreu após ela utilizar o produto e acender um cigarro. O professor da Católica explica que foi a combinação perfeita para uma explosão.
— Provavelmente as janelas do carro estavam fechadas. Os gases inflamáveis ficaram aprisionados e quando ela acendeu o cigarro, a fagulha provocou a explosão. Os gases entram em combustão com muita facilidade. É como se você colocasse gás de cozinha em uma bexiga e encostasse uma chama de vela.
A intensidade da explosão provocou queimaduras na motorista do veículo e estragos consideráveis no carro. O Fiat Siena ficou teve as portas arrancadas e vidros quebrados.
O professor ainda reitera que o GLP, apesar da baixa toxicidade, pode provocar asfixia e levar à morte se inalado em grande quantidade. A dica é utilizar produtos aerossol em locais abertos.
— O GLP é um gás leve. Se usa em local aberto, ele vai embora com facilidade. E isso é mais comum do que se imagina. Muitas pessoas saem do trabalho, vão para a academia e depois usam o desodorante deste tipo dentro do carro. Se houver uma fagulha, vai acontecer uma explosão.
Via:: R7
Especialista explica o que provocou explosão em carro após uso de desodorante
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