By Do R7
Beatriz passa a maior parte do dia deitada na cama, sem controle dos movimentos e com dores no corpo
Reprodução / TV Record Brasília
Desde julho de 2014, uma jovem de 17 anos com paralisia cerebral aguarda a liberação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal para uma cirurgia neurológica. Na época, um laudo médico do Hospital de Base de Brasília afirmou que não há mais tratamento clínico viável para o caso de Beatriz Santana, de modo que a adolescente precisa da implantação de uma espécie de marca-passo, pois a piora da doença dela é progressiva.
Beatriz sofreu com problemas durante o parto que causaram paralisia cerebral nela. Desde que ela tinha 1 ano de idade, a adolescente recebe acompanhamento de neurologistas e fisioterapeutas da Rede Sarah Kubitschek e do Hospital de Base.
Mas o quadro clínico dela piorou nos últimos três meses, e agora ela sofre com distonia, que faz com que a adolescente se movimente de forma involuntária e causa dores fortes no corpo. Por conta disso, Beatriz passa a maior parte do dia deitada na própria cama.
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Por conta das dores, Beatriz toma remédios fortes, mas que, segundo a mãe dela, Eliane Santana, os medicamentos já não fazem mais efeito.
— Ela sente muita dor nos braços, nas pernas, e não tem medicamento que faça parar. Por isso eu penso até em pedir morfina para ela.
Segundo o neurologista Nasser Alan, que aceitou marcar uma consulta para Beatriz na próxima segunda-feira (6), o aparelho neurotransmissor ajudaria no tratamento da distonia.
— Essa cirurgia para implantação do marca-passo poderia sim melhorar o quadro clínico da paciente. Não há garantia de quanto poderia ser a melhora, mas poderia levar a uma melhora com certeza.
No entanto, o equipamento custa R$ 150 mil, e a família de Beatriz não tem condições de pagar por ele sem recursos do SUS (Sistema Único de Saúde). A Secretaria de Saúde afirma que está em andamento o processo para a compra do material especial que será utilizado na cirurgia, mas não há previsão para concluir a aquisição.
Via:: R7
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