By Do R7
Pais se revoltaram com denúncias de “bullying” contra os filhos em imagens divulgadas pelas redes sociais
Reprodução / Facebook
Através de uma petição pública divulgada nesta sexta-feira (3) em um site, pais de alunos do Colégio Ipê em Águas Claras (DF) envolvido em denúncias de maus tratos pediram, entre outras demandas, o afastamento da diretora pedagógica e de três educadoras da escola que aparecem nos 25 vídeos.
Na carta, os país afirmam que a diretora Neide Bosi Oliveira Silva não demonstrou firmeza ao defender as crianças, e reclamam que ela teria evitado contato com os pais após as denúncias. Para eles, esse distanciamento depõe contra a capacidade dela no relacionamento com pais e mestres, e dizem que o afastamento dela representaria o início do restabelecimento da relação de confiança entre estes pais e o Colégio Ipê.
— Sem o cumprimento destes requisitos, de abertura para o diálogo, a substituição das professoras envolvidas e o afastamento da diretora pedagógica, bem como as ações de transparência e acesso às imagens do circuito interno de TV, entendemos ser impossível restabelecer a confiança necessária para que se mantenha um bom relacionamento entre os pais e a escola, o que culminará na transferência de nossas crianças para outras instituições.
Pai de aluno tenta agredir diretora de escola em que alunos foram maltratados no DF
A Aspa – DF (Associação de Pais e Alunos de Instituições de Ensino do Distrito Federal) vai acionar o Ministério Público para atuar nas investigações de agressão a estudantes no Colégio Ipê, em Águas Claras. A organização vai pedir a apuração de denúncias à Proeduc (Promotoria de Justiça de Defesa da Educação).
Procurada pela reportagem do R7, a assessoria do Colégio Ipê não atendeu às ligações.
Entenda o caso
Vídeos compartilhados no Facebook mostram agressões físicas e verbais contra uma criança. Nas imagens, as educadoras seguram com força e chacoalham os braços de um menino, enquanto tentam colocar algo na boca dela. Para a autora das filmagens, as crianças falam que o menino “é o mais desobediente que já viram”.
Em outro vídeo compartilhado por redes sociais, é possível ouvir funcionárias impacientes com um menino que urinou nas calças. Elas dizem que ele está com “fedorzão de xixi” e, enquanto ele começa a chorar, as educadoras ameaçam tirar a roupa dele e forçá-lo a andar pelado pela sala de aula, caso urine novamente. Nessa quarta-feira (1), o colégio anunciou a suspensão das professoras que aparecem nas imagens.
Assista ao vídeo:
Via:: R7
Pais pedem afastamento de diretora pedagógica após denúncias de maus tratos em escola de Águas Claras
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