By Do R7
Professoras constrangem criança em vídeo e uma delas segura o menino com força pelo braço
Reprodução/ Facebook
Após a divulgação de vídeos em que uma funcionária aparece agredindo verbalmente uma criança em uma escola, a mãe de uma ex-aluna da Escola Ipê, em Águas Claras (DF), revelou que agressões a estudantes já acontecem há pelo menos três anos. Em 2012, sua filha, com quatro anos na época, sofreu constrangimento e chegou a ser ferida por uma educadora.
A mãe da criança, que pediu para não ser identificada, conta que as desconfianças dos maus tratos começaram depois que outra mãe entrou em contato para relatar uma mudança de comportamento da filha. Ao apurar o caso, a mãe notou que a filha apresentava uma mancha arroxeada e marcas de uma mão no braço. Para a mulher, a criança não relatou as agressões, mas contou o caso com detalhes para um agente da Polícia Civil.
Segundo a criança, os estudantes saíram de uma aula de Judô e eram obrigados a formar uma fila. Ao desobedecer a ordem da professora, ela foi levantada pelo braço e chacoalhada. A professora ainda teria dito que ela ficaria na “sala dos bebês”, já que ela se comportava como um bebê. A mãe diz que que a polícia encarou a história como verdadeira pelos detalhes relatados pela criança.
Experimente grátis: todos os programas da Record na íntegra no R7 Play
— O agente pediu para ouvir a minha filha e ela contou com muitos detalhes o que tinha acontecido, o local, a forma como a professora fez com ela. Ela chegou a imitar a voz da professora, a forma como ela falou. O próprio agente afirmou que não teria como uma criança inventar aquela história.
Após os relatos da filha, a mãe recebeu informações de outras mães, que dizem ter ouvido dos filhos queixas semelhantes, de agressões físicas e verbais. O inquérito que apura o caso foi concluído pela Polícia Civil e a professora foi indiciada por maus tratos. Atualmente, a mulher responde a um processo penal, que está em andamento.
A mãe conta que, na época, o caso foi um trauma para a filha e gerou diversos transtornos psicológicos à menina.
— Nós ficamos muito abaladas, foi um trauma para mim e para ela. Na época eu tive que tirá-la da escola, pagar nova matrícula, novos materiais. Minha filha sempre perguntava: “mãe, a tia saiu da escola para eu voltar? Eu estou com saudades dos meus amiguinhos”, relata a mãe.
A mulher pediu à escola, mas não teve acesso às imagens de segurança que poderiam comprovar as agressões sofridas pela filha. O Colégio Ipê afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso. Em nota, a instituição diz que tem como prioridade a capacitação dos profissionais e a qualidade na educação,e repudiaram atitudes praticadas contra estes princípios.
Assista ao vídeo do caso mais recente de agressão:
Via:: R7
Após flagra em vídeos, mãe relata agressão sofrida pela filha, há três anos, na mesma escola
Nenhum comentário:
Postar um comentário