quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Homem se passa por médico e tenta aplicar golpe em familiares de idoso internado

By Do R7, com TV Record Brasília






O suposto médico pede dinheiro à família de paciente para a realização de exames.
Reprodução/TV Record Brasília



Um homem, ainda não identificado, se passou por médico do SUS (Sistema Único de Saúde) e em conversa telefônica com familiares de um paciente de 73 anos, internado no Pronto Socorro do Hospital Regional de Taguatinga, pediu R$ 1,5 mil para a realização de exames que não seriam feitos na rede pública.



A desconfiança da família começou no momento em que receberam a primeira ligação do suposto médico. A filha do paciente resolveu gravar as conversas. Em uma delas, o suspeito fala sobre o valor do exame e pergunta se a família já teria conseguido o dinheiro. Ele explica ainda, como seria feito o pagamento. Na mesma conversa, o filho do paciente pede para marcar um encontro com o suposto médico, mas ele nega alegando estar muito ocupado.



Outros detalhes também chamaram a atenção da família. Em outra conversa, os parentes do idoso, perguntam as razões para a realização dos exames, mas não tiveram resposta.



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De acordo com o filho do paciente, Manoel Belo, outro fator fez aumentar a suspeita. As ligações foram feitas de um número com DDD de outro estado.



— Como um médico é de Brasília e utiliza um DDD de Mato Grosso? Se ele é médico em Brasília, tem que ser contratado ou concursado na cidade, diz Manoel.



Ainda de acordo com Manoel, o que mais intriga a família é como o homem que se passou por médico teria conseguido os dados do pai internado.



A polícia informou por meio de nota, que já investiga o caso, mas que por enquanto não vai comentar o assunto.



A família fez uma reclamação por escrito à chefia do Pronto Socorro para pedir explicações sobre a suspeita de vazamento de informações do idoso.



A coordenadora geral de saúde da Regional de Taguatinga, Eliene Berg, diz que tudo indica que se trate de um golpe.



— É claro que diante do exposto, observamos que houve algum vazamento de informação privilegiada que alguém teve acesso. Cabe agora a nós e as instâncias envolvidas, apurar a veracidade da denúncia e em caso de procedência realizar com veemência a punição dos envolvidos. O hospital jamais entraria em contato com o paciente por meio de um médico assistente. SE houver isso, o hospital se responsabiliza por qualquer procedimento relativo ao paciente.


Via:: R7



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