By Do R7
a Justiça ouviu testemunhas e constatou que a demissão foi provocada por “comportamento alterado, agressivo e destemperado”
Divulgação/TRT-DF
O Tribunal Regional do Trabalho de Brasília confirmou a demissão por justa causa de um motorista particular, acusado de desrespeitar uma mulher cadeirante. O homem foi contratado para fazer o transporte da pessoa com deficiência, mas mantinha uma conduta agressiva com a empregadora. O trabalhador foi demitido e recorreu à justiça para receber valores referentes a horas-extras e tentar reverter a demissão.
Ao analisar o recurso, a Justiça ouviu testemunhas e constatou que a demissão foi provocada por “comportamento alterado, agressivo e destemperado” e autorizou a demissão por justa causa. Desta forma, o homem não recebe uma série de direitos trabalhistas.
A juíza que julgou o processo, Naiana Carapeba Nery de Oliveira, ouviu testemunhas que confirmaram que a cadeirante sofreu ameaça e foi constrangida em público pelo trabalhador.
— Resta indene de dúvidas a conduta absolutamente inadequada do reclamante com sua empregadora, negligenciando as necessidades especiais da reclamada e deixando de adotar uma postura minimamente ética e respeitosa, diz a sentença.
A empregadora ainda afirmou que o homem atendia o celular ao volante e dirigia o veículo em alta velocidade. Durante o depoimento, a mulher reconheceu que havia vínculo empregatício com o motorista, mas a Carteira de Trabalho não foi assinada por que o trabalhador não entregou o documento para registro.
Via:: R7
Justiça confirma demissão por justa causa de motorista que era agressivo com mulher cadeirante
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