Só para o início do ano letivo são necessários até 3,5 mil profissionais, segundo o secretário de Educação, Júlio Gregório
BRASÍLIA (2/2/2015) — A Procuradoria-Geral do Distrito Federal estuda as medidas judiciais e administrativas para garantir a contratação de professores temporários para o início do ano letivo, marcado para 23 de fevereiro. A interferência do órgão é necessária em razão de o Distrito Federal ter atingido o limite prudencial com despesas de pessoal da Lei de Responsabilidade Fiscal em 2014, o que impede as contratações de novos servidores até maio.
Em entrevista coletiva hoje à tarde, o secretário de Educação, Júlio Gregório, explicou que as novas contratações precisam ser feitas para que os alunos não sejam afetados pela falta de professores no início do ano letivo. A demanda para o início das aulas, segundo o secretário, gira em torno de 3 mil a 3,5 mil professores. Eles substituirão os diretores, os vice-diretores e os supervisores das 657 escolas, além de educadores que estão de licença.
Ao longo de 2015, a expectativa é que sejam necessários 6,5 mil professores temporários — número aprovado pela Secretaria de Gestão Administrativa e Desburocratização. “Isso está previsto na Lei Orçamentária, nós temos autorização para realizar essas contratações”, afirmou Gregório.
Se autorizadas as contratações, os professores temporários — aprovados em processo seletivo no ano passado — serão convocados de acordo com a demanda. Esta é provocada por afastamentos legais de professores titulares ou por carências definitivas para as quais não há docentes concursados.
Via:: df.gov.br
Procuradoria-Geral do DF busca solução para a contratação de professores temporários

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