Rollemberg acompanha vistoria no Espaço Renato Russo

Acompanhado de secretários, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, o objetivo é detectar problemas de infraestrutura e de segurança para poder reabrir a casa

BRASÍLIA (20/2/2015) — Fechado desde 20 de janeiro de 2013, o Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, recebeu na tarde desta sexta-feira (20) a visita técnica do governador Rodrigo Rollemberg, acompanhado dos secretários de Cultura, Guilherme Reis; e de Infraestrutura e Serviços Públicos, Júlio Peres, além de representantes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil. O objetivo da ação foi levantar o que precisa ser feito para que o local seja reaberto à população.

De acordo com Guilherme Reis, o projeto inicial para revitalização está orçado em R$ 26 milhões. Porém, devido às questões de ordem orçamentária pelas quais atravessa o Distrito Federal, o foco será em quatro pontos: adequação da bomba que gera água para do sistema de anti-incêndio, renovação do sistema elétrico, implantação de acessibilidade para deficientes físicos e melhoria nos equipamentos de segurança.

Reis e Peres pretendem se reunir nesta segunda-feira (23) com os bombeiros, a Defesa Civil e a Agência de Fiscalização do DF (Agefis). No encontro, eles vão elaborar um projeto que contemple as questões principais para a reabertura da área cultural.

“Queremos oferecer a infraestrutura e a segurança necessárias para devolver esse espaço ao cidadão”, resumiu Rollemberg. “No ano que vem, aí, sim, vamos pensar em uma reforma de grande porte, visando modernizar esse que é certamente um dos pontos de cultura mais simbólicos do Distrito Federal.”

Previsão

Sem projetar valores, o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos espera cortar ao máximo os custos da reforma, mas sem comprometer a qualidade do serviço. Júlio Peres acredita que a população poderá usufruir do espaço no fim do ano.

Inaugurado na década de 1970, o antigo Espaço Cultural da 508 Sul recebeu o nome do cantor e compositor da Banda Legião Urbana em 1993. O local tem praça central, teatro, sala multiuso, Sala Marco Antônio Guimarães, Teatro de Bolso, Galeria Rubem Valentim, Galeria Darlan Rosa, Galeria Parangolé, mezanino da biblioteca, gibiteca, musiteca e estúdio de som e galpão das artes. Costumava receber média 1,3 mil pessoas por mês.

“O fundamental é que a população volte a ocupar esse local tão representativo para a cultura brasiliense”, destacou o secretário de Cultura, Guilherme Reis. “Enquanto não se pode fazer tudo, vamos adequar o que for possível.”

Em obras

Reis informa que outros espaços também passarão por revisão para que voltem a funcionar, como o Museu de Arte de Brasília (MAM) e o Centro de Dança, que terão encaminhamentos em breve. No caso do museu, a obra está parada desde setembro do ano passado, e a ideia é retomá-la e reabrir o MAM no primeiro semestre de 2016.

No Teatro Nacional Claudio Santoro, a meta é abrir pelo menos o foyer para visitação. As Salas Alberto Nepomuceno, Martins Pena e Villa-Lobos serão analisadas em um outro momento.

Via:: df.gov.br

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