By Do R7
Os atendimentos estão restritos a 50 senhas distribuídas pela manhã e outra 50 à tarde
Reprodução/TV Record Brasília
A polícia foi chamada para conter o tumulto na farmácia de alto custo que fica na estação do metrô da 102 sul, em Brasília. Vários pacientes se revoltaram ao saber da limitação do atendimento no estabelecimento por conta da greve dos servidores da saúde.
A dona de casa Neide Maria foi uma das que se sentiram lesadas com a falta de funcionários na farmácia de alto custo. Ela chegou de madrugada da Bahia para pegar um remédio de uso contínuo e já tomou a última dose que tinha em mãos. Segundo ela, a medicação está na prateleira, mas não há funcionários suficientes para atender todos que estão na fila.
— Eu achei o atendimento péssimo, porque das outras vezes não acontecia isso. Com a greve, me disseram que estava funcionando 50% e não está. Cada pessoa tem um problema pior que o outro, nenhum pode ficar sem medicação.
O aposentado Antonio Alves foi obrigado a sair da farmácia de alto custo sentindo dor. Ele conta que já esperou dois meses pelo medicamento que aliviaria os sintomas, mas, com a greve, continua sem acesso ao remédio. Agora, ele teme que a receita perca o prazo de validade e tenha que correr atrás de uma nova – o que demoraria meses.
— Se eu não pegar esse remédio agora, eu não sei o que vou fazer. Só vou ter outro exame em dezembro. Eu sinto dor toda hora, não aguento nem caminhar direito.
De acordo com funcionários da farmácia de alto custo, 30% dos funcionários estão cumprindo escala. Por isso, os atendimentos estão restritos a 50 senhas distribuídas pela manhã e outra 50 à tarde.
Via:: R7
Em greve, funcionários da farmácia de alto custo restringem atendimento e pacientes se revoltam
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