quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Mulher que matou o pai por ter atolado o carro da família no Entorno do DF se diz arrependida

By Do R7






O homem chegou a ser socorrido com vida, mas morreu no hospital
Reprodução/TV Record Brasília



A jovem que matou o pai a facada após uma briga de família foi presa na madrugada desta quinta-feira (3). Expedito Lúcio de Souza Novais, de 54 anos, atolou o carro em uma estrada de terra esburacada e foi chamado de burro pela filha por não conseguir resolver o problema. A partir dai, os dois começaram uma discussão. Irritada, Monica Fernandes Novaes, de 35 anos, deu uma facada no pai no momento em que ele abaixou para colocar um pedaço de pau embaixo do pneu a fim de tentar levantar o carro e desatolá-lo.



O crime aconteceu na última segunda-feira (30). O homem chegou a ser socorrido com vida, mas morreu no hospital. Segundo o delegado Cleber Martins, a mulher foi presa depois de uma denúncia anônima, em Santo Antônio Descoberto, região do Entorno do Distrito Federal.



— Depois da denúncia, equipes da Polícia Militar logo desempenharam na operação e conseguiram prendê-la.



Mônica alega que o pai era agressivo, tinha batido em sua mãe e tentado agredi-la. Como ela estava com uma faca, resolveu matá-lo.



— Sobre o que aconteceu com meu próprio pai, eu estou sem palavras. Eu me arrependi. [Matei porque] ele começou a gritar, a ofender e eu falei: papai, não fala assim com a gente não.



Segundo a polícia, Mônica já tinha passagens pela polícia por homicídio e tráfico de drogas.



— Nós puxamos a folha penal dela, junto a Polícia Civil do Distrito Federal, e consta passagem por associação ao tráfico de drogas, suspeitas de envolvimento em outro homicídio e agora um crime bárbaro e hediondo onde ela tirou a vida do próprio pai.



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Em entrevista à Rede Record Brasília, Mônica diz que não teve intenção de matar o pai e que tudo não passou de um “acidente”.



— Eu não tenho como provar isso e acabei de falar com a minha família, inclusive com a minha mãe que estava comigo no dia do acontecido. Eu só sei que resultou na morte do meu pai e eu só sei dizer que estou arrependida.



A suspeita nega ter matado o pai enquanto estava sob efeito de drogas e diz não ter chamado ele de burro durante a discussão.



— Nós chegamos a discutir, mas eu não chamei meu pai de burro, meu pai era meu amigo. Eu não acredito que isso está acontecendo, foi um acidente o que aconteceu. Eu nunca bebi bebida alcoólica, eu já usei drogas, mas não uso mais. Nós estávamos nervosos, meu pai estava nervoso demais por conta do problema que nós estávamos passando, tentando tirar o carro. É que eu consegui tirar o carro e ele colocou o carro de novo no mesmo buraco, foi onde a gente começou a discutir, ele veio para cima, se exaltou, bateu no meu rosto.



A suspeita alega que sua intenção ao apontar a faca para o pai era assustá-lo, contudo, quando ele foi pra cima dela a faca acabou entrando no corpo dele por “acidente”.



— Eu não queria ter matado meu pai, não queria. Eu me arrependi no primeiro dia, tanto que pedi perdão para o meu pai. Ele estava vivo ainda, prestes a morrer, e me pediu perdão também. Eu não tenho palavras para descrever o que eu estou sentindo agora, minha vida acabou junto com a do meu pai.



Assista ao vídeo:



Via:: R7



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