By Do R7
Moradores de rua se concentram na área central de Brasília
Marcello Casal Jr./ABr
Dados do governo revelam que 90% dos moradores de rua do Distrito Federal exercem alguma atividade de renda informal, como vigiar carros ou catar material reciclável, e apenas 10% deles pedem esmolas. O último levantamento sobre o número de pessoas nessa situação foi realizado em 2011 pela UnB (Universidade de Brasília) e mostrou que havia 2.512 moradores de rua no DF.
De acordo com o coordenador de Promoção dos Direitos de Pessoas em Situação de Vulnerabilidade da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Iolando Almeida de Souza, 14,1% não usam nenhum tipo de droga, 41,42% fazem uso apenas de drogas lícitas (cigarro e bebidas alcoólicas) e 44,44% usam drogas ilícitas: maconha (12,5%), crack (9,2%) e cocaína (5,1%).
— Vimos uma pesquisa no Rio de Janeiro, feita há uns dois anos pelo Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública que derrubou o mito de que “todo morador de rua é drogado” e trouxe à tona outra realidade sobre o perfil dessa população: mostrou que 65% não bebem e 62% não usam drogas.
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No Distrito Federal, os locais onde há maior registro de consumo de drogas entre os moradores de rua é o centro de Brasília: setor comercial sul e Eixão Norte.
— Eles estão nos sinas de trânsito, em calçadas e embaixo de marquises de prédios, mas, praticamente, não são percebidos pela população. As pessoas em situação de rua que usam drogas são pessoas que estão em constante deslocamento entre as cidades.
Ainda segundo Iolando Almeida, o número de pessoas em situação de rua dobra em Brasília na época do Natal porque pessoas pobres das cidades do Entorno do DF acampam nos gramados do Plano Piloto para pedir esmola, aproveitando o espírito natalino que marca esse período.
Via:: R7
90% dos moradores de rua do DF exercem atividades de renda informal
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