sexta-feira, 26 de junho de 2015

Após reportagem, mais uma mulher se apresenta à polícia e garante ter sido vítima do "Golpe do Sexo" no DF

By Do R7






Jovem se apresentou nesta sexta-feira à Polícia Civil do DF
Reprodução/TV Record Brasília



Uma nova vítima do “Golpe do Sexo” se apresentou nesta sexta-feira (26) à Polícia Civil do Distrito Federal. Uma jovem de 20 é a quarta garota que diz ter recebido uma proposta de R$ 3 mil para fazer um vídeo de sexo, não recebeu e, depois, percebeu que os vídeos foram divulgados nas redes sociais.



Ela decidiu procurar a policia depois de assistir, na TV Record Brasília, a reportagem que revelava o esquema. Segundo a polícia, o homem suspeito de praticar o golpe usava nomes diferentes, simulava falsos depósitos bancários para convencer as vitimas a gravarem vídeos de sexo que ele compartilhava na internet e as moças só descobriam o golpe depois que a gravação já tinha viralizado.



A vitima que se apresentou agora afirma que aceitou a proposta porque está desempregada e precisa sustentar seu filho. Ela conta ainda que, por ser muito bonita, o suspeito chegou a aumentar falsa proposta de cachê de R$ 3 mil para R$ 5 mil. O encontro aconteceu em um hotel de Ceilândia, região do Distrito Federal, e durou menos de uma hora.



— Como a situação está feia lá em casa, porque estou muito endividada, minha mãe, meu pai, eu não tinha como pedir [dinheiro] para ninguém. Foi ai que eu cai [no Golpe do Sexo]. Eu entrei em contato com a agenciadora, porque não tinha contato dele, só tinha o dela, conversei com ela e ela veio com muita raiva. Eu falei que não queria mais nada, que eu só queria que ela pagasse o meu vídeo porque se não eu ia procurar a polícia.



A Rede Record Brasília conseguiu encontrar o suspeito de aplicar o golpe e, durante uma conversa por telefone, ele dá uma versão diferente da contada pelas vítimas: diz que administrava um grupo que postava vídeos de sexo com casais ou várias pessoas ao mesmo tempo e garante que os atores eram convencidos a gravar por livre e espontânea vontade.



— Tinha muita gente no grupo, então, era normal. Muita gente queria participar e era normal todo mundo gravar um videozinho, ninguém fazia com malícia nenhuma. Sem cobrar, claro.



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Para as vítimas, o homem se apresenta como Simon, mas para a Rede Record ele disse se chamar Marcelo Huck. Segundo o delegado responsável pelo caso, Fernando Fernandes, o suspeito cometeu crime de difamação por expor as jovens nas redes sociais.



— Além disso, investigaremos a versão dessa jovem de que o pagamento para fazer esse vídeo foi fraudulento. Isso caracterizaria, em tese, o crime de violação sexual mediante fraude que seria atribuída uma pena de reclusão de dois a três anos.


Via:: R7



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