sexta-feira, 26 de junho de 2015

Idosos poderão debater sobre o processo envelhecimento durante cineclub em Brasília

By Do R7






Filmes serão exibidos no Museu Nacional da República, em Brasília
Mary Leal / Agência Brasília



Na próxima segunda-feira (29) acontece no Museu Nacional da República, em Brasília, a primeira edição do projeto Matinê da Maturidade – um cineclube especialmente voltado para pessoas idosas e que apresentará filmes cuja temática ajude a construir uma nova percepção do processo de envelhecer. Na primeira edição, será exibido o iraniano “Separação” (2011), a partir das 14h30.



Segundo os organizadores, todos os filmes apresentados serão dublados para que os idosos entendam melhor as histórias e, depois, façam um debate a respeito do tema. A proposta é debater, por meio dos filmes, diferentes temas e conceitos relacionados à velhice, tais como: aposentadoria, relações familiares, amor, sexualidade, trocas sociais/isolamento, projeto de vida, morte, doença/dependência, identidade/discriminação, dentre outros, e até mesmo desfazer alguns estereótipos.



As sessões acontecerão nas últimas segundas-feiras de cada mês, até dezembro.



O projeto Matinê da Maturidade é pautado no Capítulo V do Estatuto do Idoso, em especial o Art. 20, que prevê à pessoa idosa o “direito à educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade” e tem por público-alvo pessoas acima dos 60 anos.



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A iniciativa é desenvolvida pela SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), pelo Mestrado em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília em parceria com a Secretaria de Cultura do Distrito Federal, e pela Coordenação de Promoção de Direitos da Pessoa Idosa da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.



Sinopse – A Separação (2011, 123 min)



Nader e Simin divergem sobre a possibilidade de deixar o Irã. Simin quer deixar o país para dar melhores oportunidades a sua filha, Termeh. Nader, no entanto, quer continuar no Irã para cuidar de seu pai, que sofre do Mal de Alzheimer. Chegam à conclusão de que devem se separar, mesmo ainda estando apaixonados. Sem uma esposa para cuidar da casa, Nader contrata uma empregada para ser responsável pelos afazeres domésticos e cuidar da rotina de seu pai adoentado. A empregada, que está grávida, aceita o trabalho sem avisar o seu marido, o que gera muitos conflitos a todos os envolvidos. Dirigido por Asghar Farhadi, o filme iraniano ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2012, e o Urso de Ouro do Festival de Berlim de 2011.


Via:: R7



Idosos poderão debater sobre o processo envelhecimento durante cineclub em Brasília

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